domingo, 27 de setembro de 2009
tartaruga cabeçuda
A Tartaruga Cabeçuda é a que ocorre em maior número no Brasil e a que faz o maior número de desovas em nossas praias, tem a cabeça proporcionalmente maior do que as outras espécies, chegando a medir 25 centímetros e é também chamada de tartaruga mestiça. Seu dorso é marrom e o ventre é amarelado. A carapaça tem medida curvilínea média de 110 centímetros de comprimento e o peso médio do animal é de 150 kg, embora alguns exemplares cheguem a 250 quilos. A carapaça possui 5 pares de placas laterais, sendo que as placas são justapostas, a coloração é marrom-amarelada, a cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais e o tamanho é grande e relativamente desproporcional ao corpo.
Esta espécie é onívora, podendo se alimentar de crustáceos, principalmente camarões, moluscos, águas-vivas, hidrozoários, ovos de peixes e algas. Habitam normalmente profundidades rasas até cerca de 20 m. Existem registros de mergulhos até cerca de 230 m de profundidade. Suas mandíbulas poderosas lhe permitem triturar as conchas e carapaças de moluscos e crustáceos.
Pouco procurada pela carne, e embora os ovos ainda sejam comercializados em alguns lugares no mundo, a ação humana não é o maior fator para a sobrevivência desta espécie. As populações têm declinado em alguns lugares devido à captura acidental como resultado de uma intensificação no setor pesqueiro embora em outros lugares, como na Flórida e na África do Sul estejam aumentando. Outros fatores também ameaçam esta espécie: na Grécia e na Turquia, por exemplo, onde o turismo e a extração de areia têm crescido nas principais áreas de desova. Ocorre no norte e sudoeste do Oceano Índico, na Austrália, Japão, Estados Unidos, Mediterrâneo e no Brasil, onde é encontrada em praticamente todo o litoral, para desovar procura preferencialmente as praias do norte do Rio de Janeiro, e especialmente as da Bahia, Espírito Santo e Sergipe.
Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Cabeçuda
Nome Científico: Caretta caretta
Época: Holoceno
Local onde Vive: Oceano Atlântico
Peso: Cerca de 250 quilos
Tamanho: 1,5 metros de comprimento
Alimentação: Onívora
sábado, 26 de setembro de 2009
tartaruga de pente
A Tartaruga de Pente cujo nome tem origem porque seu casco era usado para fabricar pentes, além de armações de óculos entre outros artefatos, tem a carapaça formada por escamas marrons e amarelas, sobrepostas, a boca lembra o formato de um bico de gavião, ela é considerada a mais bonita das tartarugas marinhas e seu casco pode chegar a medir até um metro de comprimento e pesar 150 quilos. Por ter sido muito caçada, hoje ela é uma das tartarugas marinhas mais ameaçadas de extinção. As Tartarugas de Pente se alimentam de peixes, caramujos, esponjas e siris. Quando jovem é encontrada em todo o litoral do Nordeste, porém o único local onde ainda há um número significativo de desovas é o litoral norte da Bahia.
A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), também conhecida pelos nomes de tartaruga-de-casco-vinho, tartaruga-legítima e tartaruga-verdadeira, é uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos, encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido a caça indiscriminada, possui carapaça medindo entre 80 e 90 cm de comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem um material utilizado na confecção de diversos utensílios.
A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas. A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico. Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico.[1]
Sua alimentação consiste em esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Eles também se alimentam de outros invertebrados, como por exemplo ctenóforos e medusas.[2]
Devido às práticas de pesca humana, as populações de Eretmochelys imbricata ao redor do mundo estão ameaçadas de extinção e a tartaruga é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Vários países, como a China e o Japão utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação. Os cascos das tartarugas-de-pente são usados para fins decorativos. De acordo com a Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, é ilegal a captura e o comércio de tartarugas-de-pente e produtos delas derivados, em muitas nações.[3]
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
tartaruga de pente
A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), também conhecida pelos nomes de tartaruga-de-casco-vinho, tartaruga-legítima e tartaruga-verdadeira, é uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos, encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido a caça indiscriminada, possui carapaça medindo entre 80 e 90 cm de comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem um material utilizado na confecção de diversos utensílios.
A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas. A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico. Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico.[1]
Sua alimentação consiste em esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Eles também se alimentam de outros invertebrados, como por exemplo ctenóforos e medusas.[2]
Devido às práticas de pesca humana, as populações de Eretmochelys imbricata ao redor do mundo estão ameaçadas de extinção e a tartaruga é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Vários países, como a China e o Japão utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação. Os cascos das tartarugas-de-pente são usados para fins decorativos. De acordo com a Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, é ilegal a captura e o comércio de tartarugas-de-pente e produtos delas derivados, em muitas naçõesA tartaruga-de-pente foi inicialmente descrita por Carolus Linnaeus como Testudo imbricata em 1766.[4] Foi movida para o gênero Eretmochelys pelo zoólogo austríaco Leopold Fitzinger em 1843.[5] Em 1857, a espécie foi novamente descrita como Eretmochelys imbricata squamata, uma denominação que não existe mais.[6]
Há duas subespécies aceitas para o táxon E. imbricata. O termo Eretmochelys imbricata bissa (Rüppell, 1835) refere-se a todas as populações do Eretmochelys imbricata que residem no Oceano Pacífico.[7] A população do atlântico tem vindo a ser considerada uma outra subespécie, Eretmochelys imbricata imbricata (Linnaeus, 1766) . O nome da subespécie imbricata permaneceu porque o tipo de espécime que Linnaeus inicialmente utilizou para descrever as espécies era do Atlântico.[8]
Fitzinger descreveu o nome do gênero Eretmochelys a partir do grego eretmo e chelys, correspondente a "remar" e "tartaruga", respectivamente. O nome remete para as tartarugas com barbatanas. O nome de espécie imbricata é latim. Este descreve adequadamente as tartarugas com escutes posteriores. O nome da subespécie de tartaruga-de-pente do pacífico, bissa é latim para "dupla". A subespécie foi inicialmente descrita como Caretta bissa porque foi a segunda espécie do gênero.[9] Caretta é o gênero do parente maior da tartaruga-de-pente, a tartaruga-comum
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