terça-feira, 22 de setembro de 2009

tartaruga marinha





Elas são certamente mais antigas do que se pensava. A descoberta do mais velho fóssil de uma tartaruga marinha trouxe revelações das mais importantes sobre esses répteis, que vivem nos oceanos há mais de 100 milhões de anos. Há 110 milhões (desde o Cretáceo anterior) para ser mais exato.

A localização do mais antigo fóssil de tartaruga marinha no município de Santana do Cariri, na Chapada do Araripe, no interior do Ceará, permitiu corrigir a data do surgimento do animal, aumentando-a em 10 milhões de anos. A descoberta foi revelada por Ren Hirayama, paleontólogo e professor de Geologia da Universidade de Teikyo Heisei, no Japão.

O fóssil de apenas 20 cm de comprimento, chamado de Santanachelys gaffneyi, chegou as mãos do pesquisador japonês em 1992. Ele levou 3 anos, usando técnicas especiais, até chegar ao esqueleto da tartaruga.

Estudos preliminares indicam que o fóssil recém-descoberto não é muito diferente de suas primas mais distantes que nadam atualmente pelos oceanos terrestres. Portanto, o animal mudou muito pouco nesses milhões de anos.

Existem 8 espécies no planeta
"Como os répteis em geral, as tartarugas marinhas sofreram pouquíssimas alterações morfológicas, mesmo vivendo em um planeta que passou por terríveis e, às vezes, fatais transformações climáticas e geológicas.

Elas pertencem a uma espécie animal muito bem adaptada à vida na terra."

Só para ter uma idéia de sua longetividade, os dinossauros, por exemplo, sumiram do mapa há 65 milhões de anos. As tartarugas no entanto, graças em parte à proteção de suas cascas, não somente escaparam como se adaptaram à vida no planeta de tal forma que podem ser encontradas em quase todos os recantos do mundo incluindo o Brasil e com excessão das regiões cobertas de gelo. E continuam resistindo bravamente.
Se na água, depois de uma certa idade, elas praticamente não têm predadores naturais, ao contrário em terra, encontram seus piores inimigos: o homem.

Quando vêm à praia para depositarem seus ovos, podem ser mortas e virar sopa, uma iguaria apreciada em várias regiões. E não é só: os ovos, de gosto muito forte, podem se transformar em omeletes com altos poderes afrodisíacos.

Também são caçados pelas propriedades de sua carapaça, armações de óculos feitas com o casco da tartaruga-de-pente (Eritmochelys imbricata, por exemplo, chegam a valer de 3 a 4 mil dólares.

E mesmo em alto mar elas não estão a salvo. A tartaruga gigante (Dermochelys cariacea), por exemplo, é vítima da poluição. Muitas confundem sacos plásticos com água-viva, sua refeição predileta, e acabam engolindo a embalagem e morrendo sufocadas. Outras são vítimas das redes de pesca, principalmente de camarão. Presas, não conseguem subir à tona para respirar, e se afogam. Por tudo isso, o homem conseguiu a proeza de colocar as 8 espécies de tartarugas marinhas existentes, na lista dos animais em extinção.

Para mantê-las vivas, dezenas de entidades ambientalistas, como o Projeto Tartarugas marinhas (Tamar), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), procuram proteger os ninhos e criar leis que defendam esses animais da morte.

Por exemplo desde maio de 1994, todas as redes de pesca de arrasto de camarão devem, por lei, adotar um "dispositivo de exclusão de tartarugas" (DET). Esse equipamento consiste na abertura de uma grade de metal, instalada no interior do corpo da rede, para permitir que a tartaruga escape. O camarão pescado nestas condições pode ser comercializado com o certificado Turtle Safe (tartaruga salva).


Tartaruga Marinha

Período de desova, o nascimento dos filhotes e a vida adulta

A única oportunidade em que uma tartaruga marinha pode ser observada é quando chega o período da desova. Entre os meses de setembro e janeiro, as fêmeas saem da água e vêm enterrar os ovos na praia. Depois de escolher o lugar do ninho ela limpa a areia e demarca o que os pesquisadores chamam de cama - uma área de areia de aproximadamente dois metros quadrados.

Só depois é que começa a cavar o ninho com as nadadeiras anteriores. No fundo, a cerca de 1m de profundidade, ela depositará de 100 a 120 ovos, cada um com o tamanho aproximado de uma bolinha de ping-pong. Quando termina a desova a tartaruga tampa o buraco com areia, usando as nadadeiras, compacta a abertura com o próprio corpo e retorna vagarosamente para a água.
Dentro da água as tartarugas são muito ariscas. Só pesquisadores experientes e ágeis conseguem capturá-las.

Depois de 45 a 60 dias os ovos começam a eclodir. Os filhotes nascem com aproximadamente 5cm de carapaça e 15g de peso e para chegarem à superfície, terão que escalar, uns sobre os outros, a distância que os separa da abertura.
Depois de 2 dias, quando emergem parace um formigueiro. Todos os filhotinhos saem de uma só vez, é como se brotasse tartaruga da areia.

Desprotegidos e indefesos, eles ficam a mercê dos predadores.

O caminho entre o ninho e o mar é um campo minado. Nas praias virgens, os filhotes são devorados por aves, lagartos e caranguejos. Os que conseguem escapar partem desesperados para a água do mar, mas nem lá estarão totalmente a salvo.

Outros predadores os aguardam sequiosamente.

As tartaruguinhas recém-nascidas têm energia acumulada suficiente para nadar pelo menos 24 horas sem parar, até encontrar um local seguro e farto em alimento. Os pesquisadores supõem que de cada mil filhotes apenas um ou dois irão chegar à idade adulta.
Do nascimento até a vida adulta, quando as tartarugas atingem a maturidade sexual, não se sabe exatamente o que acontece com elas. Esse período, que pode ser de dez ou mais, intriga os pesquisadores, e é historicamente conhecido como "ano perdido". Uma das coisas que se sabe é que as fêmeas, quando adultas, voltarão às mesmas praias onde nasceram, para desovar.

Como elas conseguem reconhecer o local exato, é outra questão que permanece mergulhada em denso mistério.

Os cientistas supõem que os bichos tenham um olfato extremamente desenvolvido para reconhecer o cheiro da areia. Pode ser. Mas há também outras possíveis explicações. Segundo uma delas, os animais se orientariam pela posição da Lua e das estrelas. A descoberta de partículas de ferro no cérebro das tartarugas ensejou outra teoria: elas se orientam por meio de um campo magnético, como as aves. O fato pode ser comprovado pelas rotas migratórias que elas empreendem pelos oceanos do planeta.

A vida dos machos e o comportamento das tartarugas marinhas

A vida dos machos é ainda mais difícil de acompanhar. "Dificilmente eles são vistos", afirma Paulin. "Além disso, só é possível diferenciar os sexos na fase adulta, quando eles apresentam um longo rabo e desenvolvem unhas que servem para enganchar na carapaça da fêmea e manter-se sobre ela durante a cópula. Uma vez apoiado, o macho, com a ajuda da cauda, introduz o pênis em sua cloaca", revela a pesquisadora.

Um tipo de comportamento das tartarugas marinhas chama a atenção pela singularidade e também por ser ainda incompreensível para os cientistas.

O fenômeno ocorre com os animais do gênero Lepidochelys, comuns no Caribe, e é conhecido como arribada (chegada, em espanhol).

Durante três dias e três noites consecutivas, milhares de tartarugas marinhas fêmeas, de aproximadamente 30 a 40 cm, sobem à praia simultaneamente para desovar. "Parece um frenesi". Num trecho de apenas 8 ou 10 Km de extensão, dezenas de milhares de fêmeas desovam ao mesmo tempo. Na confusão uma coloca seus ovos sobre o ninho das outras. Centenas de ovos se quebram, produzindo um odor insuportável.

O fenômeno ocorre entre os meses de junho e julho (verão no hemisfério norte) e ocorre em apenas três regiões específicas do planeta: uma no México, outra na Costa Rica e a última na Índia.

Entender mais sobre o comportamento e hábitos desse misteriosos animais é um desafio constante para os pesquisadores em todo o mundo. A tenaz persistência dos cientistas entretanto, é mais que justificável: sua missão é retirar todas as oito espécies de tartarugas marinhas da indesejável relação dos animais em risco de extinção. Logo elas, que são um dos animais mais antigos do planeta.

Fonte: educar.sc.usp.br

Tartaruga Marinha
As tartarugas marinhas nadam a mais de 20 quilômetros por hora. A temperatura do corpo também influi no ritmo da tartaruga. No inverno, o animal fica ainda mais lento.

Têm extremamente desenvolvidos a visão, o olfato e a audição, além de uma fantástica capacidade de orientação.

O ciclo de reprodução das tartarugas pode se repetir em intervalos de 1, 2 ou 3 anos, variando conforme a espécie e condições ambientais.

O acasalamento ocorre no mar. A fêmea escolhe um entre vários machos. A cópula dura várias horas, a fecundação é interna e uma fêmea pode ser fecundada por vários machos.

Uma mesma fêmea pode realizar de 3 a 5 desovas por temporada , com intervalos médios de 10 a 15 dias, cada uma com 130 ovos em média.

A maior tartaruga marinha, a alaúde, consegue colocar 100 ovos em apenas dez minutos.

Em 2005, uma tartaruga marinha gigante das ilhas de Galápagos foi apontada pelos cientistas como o animal vivo mais antigo do planeta. Harriet, como é chamada, tem 175 anos e pode ter sido um dos exemplares analisados pelo cientista britânico Charles Darwin em 1835, em sua expedição ao arquipélago.

Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br

Tartaruga Marinha
As tartarugas marinhas são vertebrados da ordem dos répteis, pertencentes ao grupo dos quelônios. Possuem caracteristicamente o corpo coberto por escamas e uma carapaça óssea a qual funde-se à coluna vertebral.

O grupo dos quelônios marinhos tem uma origem muito antiga e não apresenta modificações biológicas significativas nos últimos cento e oitenta milhões de anos. Portanto, os ancestrais das tartarugas marinhas atuais são contemporâneos dos dinossauros que, por motivos ainda não muito claros, foram extintos da face da Terra.

As tartarugas marinhas têm um corpo bastante adaptado para a vida no mar, onde as principais características são o desenvolvimento de uma forma hidrodinâmica do corpo, o qual é comprimido dorso-ventralmente; patas dianteiras e traseiras transformadas em remos, permitindo uma natação eficiente; excreção do excesso de sal ingerido com a água do mar e alimento através de glândulas especiais situadas na cabeça, os quais se abrem nas narinas.

A respiração é feita por pulmões e por isso, após cada mergulho (o qual pode ser bastante longo) as tartarugas necessitam vir à tona para respirar. Sabe-se que, por causa desta necessidade, centenas de tartarugas morrem todos os anos asfixiadas,presas a redes de pescadores em todo o mundo.

São animais ovíparos, botam seus ovos em terra, na areia das praias, fora do alcance das marés. A maturidade sexual ocorre em torno dos 15 anos de vida. Fêmeas são fecundadas pelos machos nas águas próximas à costa e a liberação dos ovos é escalonada, com uma média total de 400 a 500 ovos postos por estação, durante os meses de verão.

No Brasil, desovam de novembro a março, e regiões como Praia dos Tamoios (Espírito Santo), Santa Isabel (Alagoas), Fernando de Noronha e Lençóis Maranhenses (Maranhão) são consideradas primordiais para a manutenção das espécies que ocorrem na nossa costa. De todos os ovos postos, um máximo de 10 % sobreviverão à ação predatória de peixes, aves, caranguejos, mamíferos, inclusive do próprio homem, e chegarão à idade adulta.

A maioria das tartarugas marinhas é carnívora, alimentando-se de invertebrados e peixes. A tartaruga verde, quando adulta é essencialmente herbívora, mas consome animais e algas quando na fase imatura.

Algumas espécies de tartarugas marinhas podem ter grandes dimensões quando adultas, atingindo até mais de 800 Kg, como no caso da Tartaruga de Couro, ou 350 Kg (Tartaruga Verde)

As espécies de tartarugas presentes nos oceanos são 7, sendo que 5 delas ocorrem em águas brasileiras:

Tartaruga verde - Quelonia mydas
Tartaruga olivácea - Lepidochelys olivacea
Tartaruga de pente - Eretmochelys imbricata
Tartaruga careta - Caretta caretta
Tartaruga de couro - Dermochelys coriacea

Fonte: www.etall.hpg.ig.com.br

Tartaruga Marinha
As tartarugas marinhas estão entre os animais mais antigos do planeta. Elas existem há mais de 150 milhões de anos, e conseguiram sobreviver a todas as mudanças registradas no globo terrestre durante esse período. Originalmente, esses animais eram encontrados em terra firme, como outros répteis. Porém, com as mudanças sofridas ao longo dos anos, migraram para o mar, alterando também algumas características de seu corpo. O número de vértebras, por exemplo, diminuiu. Mesmo as que restaram não ficaram imutáveis, fundindo-se às costelas, formando uma carapaça resistente e leve. As tartarugas também perderam os dentes, ganhando uma espécie de bico, enquanto suas patas se transformaram em nadadeiras.

Algumas tartarugas marinhas chegam a viver mais de 100 anos. Mas por serem espécies que migram entre oceanos, nascendo e vivendo em áreas diferentes, o conhecimento científico de sua ecologia é bastante difícil. Sabe-se, no entanto, que das sete espécies catalogadas no mundo, todas estão ameaçadas de extinção.

Das espécies existentes, cinco usam o litoral brasileiro como área de desova ou de alimentação (cabeçuda, de pente, verde, oliva e gigante ou de couro). Particularmente no Brasil as maiores ameaças às tartarugas foram a caça empreendida pelas populações costeiras que capturam e matam o animal aproveitando-se do momento da desova, levando também os seus ovos, além da ocupação irregular do litoral. Inúmeras tartarugas também morrem em malhas de pesca nos locais de alimentação e desovas das espécies. A pesca incidental, a poluição dos oceanos e as doenças contagiosas como a fibropapilomatoses são atualmente as principais ameaças para a sobrevivência destes animais.

As tartarugas não são animais de cérebro evoluído, mas têm a visão, o olfato e a audição extremamente desenvolvidos. Além disso, contam com uma impressionante capacidade de orientação, que faz com que, mesmo vivendo dispersas nos oceanos, saibam o momento e o local de reunir-se para a reprodução. Por serem espécies migratórias são considerados recursos compartilhados e protegidos por convenções internacionais.

O Projeto Tamar/Ibama, criado em 1980, é responsável pelas ações de conservação e pesquisa das tartarugas marinhas e o maior programa de conservação brasileiro.

O acasalamento ocorre no mar, quando machos e fêmeas se encontram para o período reprodutivo. A reprodução no litoral brasileiro ocorre entre os meses de setembro a fevereiro e entre dezembro e maio nas ilhas oceânicas. Uma fêmea pode realizar de três a cinco desovas por temporada , com intervalos médios de 10 a 15 dias, cada uma com cerca de 120 ovos, em média. Os filhotes nascem cerca de 50 dias após a postura dos ovos, incubadas pelo calor do sol.

As espécies que podem ser encontradas no Brasil são as seguintes:

Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta)
Uma das principais características desta espécie é o tamanho avantajado da cabeça, proporcionalmente maior que a das outras espécies. A cabeça da tartaruga-cabeçuda chega a medir 25 centímetros, enquanto seu casco mede aproximadamente um metro e pesa cerca de 200 quilos. Esta é a espécie que faz o maior número de desovas nas praias do Brasil, procurando preferencialmente as praias do norte do Rio de Janeiro, da Bahia, Espírito Santo e Sergipe. Esta espécie de dorso marrom e ventre amarelado se alimenta principalmente de peixes, camarões, caramujos e algas. Graças à força de suas potentes mandíbulas, consegue triturar as conchas e carapaças de moluscos e crustáceos. O declínio no número de indivíduos da espécie em todo o mundo foi causado principalmente pela pesca intencional e acidental (em redes de pesca armadas para capturar outras espécies), perda de habitat por causa do desenvolvimento de áreas costeiras e desorientação causada pela iluminação artificial em algumas áreas costeiras.

Tartaruga-de-Pente (Eretmochelys imbricata)
A tartaruga de pente, também chamada de tartaruga verdadeira ou legítima, tem o casco formado por escamas marrons e amarelas, sobrepostas como as telhas de um telhado. Esse casco, que pode medir até um metro de comprimento e pesar 150 quilos, era utilizado na fabricação de pentes e armações de óculos, dando assim o peculiar nome popular à tartaruga. Além do casco, outra característica marcante da espécie é a boca, que lembra o formato de um bico de gavião. A tartaruga de pente alimenta-se principalmente em áreas de recifes marinhos costeiros de esponjas, ouriços, peixes, etc., sendo encontrada em todo o litoral do Nordeste. A principal área de desova da tartaruga-de-pente se encontra no litoral norte baiano. A espécie sempre foi muito caçada devido ao uso do casco para a fabricação de jóias. Graças às restrições impostas pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), os níveis globais de caça e comércio da espécie caíram. No entanto, continua sendo uma das espécies mais ameaçadas de extinção no mundo todo.

Tartaruga Verde (Chelonia mydas)
A tartaruga verde recebe esse nome por causa de seu casco, de coloração castanho esverdeada ou acinzentada, medindo cerca de 1,20m. Também chamada de aruanã, esta tartaruga alimenta-se apenas de algas, pesando em média 300 quilos. Jovens desta espécie podem ser encontrados ao longo de todo o litoral brasileiro, mas os adultos preferem ilhas oceânicas, como a ilha da Trindade (ES), o Atol das Rocas (RN) e o Arquipélago de Fernando de Noronha (PE) para desovar. O comércio internacional de tartarugas verdes é proibido, mas a captura ilegal para o consumo local ainda é registrada em diversas partes do mundo.

Tartaruga Oliva (Lepidochelys olivacea)
Com o casco de cor cinza esverdeada, a tartaruga oliva é a menor de todas as tartarugas marinhas, medindo cerca de 60 centímetros e pesando em torno de 60 quilos. Sua alimentação é baseada em peixes, moluscos, crustáceos. Seu apetite por uma grande variedade de alimentos acaba fazendo com que às vezes coma produtos não-adequados à sua dieta, como sacos plásticos e pedaços de isopor jogados fora pelos seres humanos. No Brasil, a maior concentração da espécie acontece no litoral de Sergipe.

Tartaruga Gigante ou de Couro (Dermochelys coriacea)
A tartaruga gigante é a maior espécie de tartaruga marinha conhecida, podendo medir até dois metros de comprimento de casco e pesar 700 quilos. Já foi encontrada inclusive uma tartaruga desta espécie que pesava 900 quilos! O casco da tartaruga gigante é preto, com alguns pontos azuis. Por causa da consistência desse casco, menos rígido que o de outras espécies, esta tartaruga também é conhecida como tartaruga de couro. Esta espécie também destaca-se pelas grandes nadadeiras frontais, que a tornam excelente nadadora, capaz de locomover-se por longas distâncias. Sua alimentação é baseada principalmente em ctenóforos e cnidários (águas-vivas). A tartaruga gigante prefere viver em alto mar (ambiente pelágico), aproximando-se da costa apenas para a desova. Poucas fêmeas desta espécie se aventuram em solo brasileiro, fazendo a desova em praias do litoral norte do Espírito Santo. É a espécie mais ameaçada no litoral brasileiro.

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